Eliana Alves Cruz é uma das melhores e mais importantes vozes na literatura nacional contemporânea.
Foto: Eduardo Anizelli Folhapress
Seus três primeiros romances, “Água de barrela”, “O crime do cais do Valongo” e “Nada digo de ti, que em ti não veja” são narrativas históricas cujas tramas acontecem no Brasil nos séculos 18 e 19.
“Solitária”, seu novo romance, tem uma trama contemporânea, mas que também dialoga diretamente com o passado escravocrata brasileiro.
Imagem: Divulgação
Na história acompanharemos duas mulheres negras, uma mãe e sua filha, que trabalham em um apartamento de luxo e vivem em um quartinho escuro quando uma delas descobre um crime brutal.
Adiante separamos 4 motivos para que você inclua “Solitária” em sua lista de próximas leituras.
O livro prende através do olhar racializado de duas mulheres negras, sendo que uma delas irá ajudar a outra a solucionar o crime.
Crime e investigação
Apesar da trama contemporânea, não é difícil perceber como o romance possui relação com o passado escravocrata brasileiro.
Presente dialogando com o passado
Apesar de ser narrado a princípio pelas duas protagonistas, o romance ganha narradores não humanos que amarram com sagacidade e perspicácia a história que é de tirar o fôlego.
Narrador não convencional
É repleto de referências sociais, políticas e raciais que os leitores com mais atenção não terão dificuldade em reconhecer acontecimentos que nos assombram por cerca de uma década.
Aspecto jornalístico