Este livro foi publicado pela autora quando ela tinha apenas 17 anos. Foi transformado em filme por Francis Ford Coppola e isso só serve para maximizar todo talento da autora, porque ela realmente merece.
A história é narrada em primeira pessoa por Ponyboy Curtis. Um adolescente que gosta de pôr-do-sol e de poesia, mas é influenciado pelo meio em que vive, sendo obrigado a participar de brigas entre os socs e os greasers.
Os socs são garotos ricos, mimados, que possuem carros de luxo e se acham no direito de saírem por aí agredino as pessoas. Os greasers são caraterizados pelo uso de brilhantina nos cabelos longos, são de classe baixa e são maus vistos pela sociedade, em especial pelos socs. Em resumo, um rico e o outro é pobre. isso nos anos 60, mas há a possibilidade de intertextualizar com os dias atuais, se pensarmos na gritante diferença social que ainda existe.
Ponyboy, que é greaser e mora com os dois irmãos mais velhos, sentiu na pele o que é ser vítima de um soc, assim como seu melhor amigo Johnny, que ficou com um grande trauma. Quando estes dois tentaram se defender, acabaram provocando um grande problema e tiveram que fugir. No final dessa fuga, há o ponto alto do livro. A autora dá um verdadeiro tapa na cara da sociedade, mais realista impossível.
Fica a minha dica de leitura e tenha certeza que se você ler este livro, vai querer ler o segundo, “Passou, já era“, que já resenhei aqui também. Os dois são curtos e valem mesmo a pena ler.
5 Comentários
Camila
20 março, 2014 em 22:57Fiquei com vontade de ler! Já tinha ouvido falar sobre o filme mas não sabia que tinha sido baseado em um livro. Adorei sua resenha.
Beijos,
chuvadeejaneiro.blogspot.com
Raphael Dias
21 março, 2014 em 23:15Fora desse blog, ainda não tinha ouvido falar dessa autora. Livro juvenil não é bem meu negócio, mas o enredo desse é bem interessante. Será que os livros de antigamente não subestimavam os adolescentes?
Maria Ferreira- Impressões de Maria
21 março, 2014 em 23:41Olá, Raphael.
Eu também nunca havia falar dessa autora e livro juvenil também não faz meu tipo, mas este me surpreendeu e valeu a leitura. Recomendo mesmo.
Renata Leite e Isadora Klauck
22 março, 2014 em 02:01Nunca tinha ouvido falar do livro, mas achei bem interessante, porque aborda um tema que ainda, infelizmente, há na sociedade. Tem um enredo diferente do que eu estou acostumada a ler, mas creio que iria gostar se lesse rsrs.
Beijos,
Renata.
http://viciadas-em-livros.blogspot.com.br/
Francine Porfirio
25 março, 2014 em 19:42Minha flor, há quanto tempo não aparecia por aqui? :O
Adoro seus posts. Estava com saudade deles. Sua resenha me fez pensar que há tantos livros, TANTOOOOO, que mal sabemos. Adorei a ideia da autora. Quanta maturidade dela em produzir um livro com tal temática aos 17 anos. Faz pensar… "o que estou fazendo com meus 20 e tantos!?" (rs).
Espero ter a oportunidade de ler este livro.
Beijos, linda!
http://www.myqueenside.blogspot.com