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Resenha “O Cavaleiro Inexistente”- Italo Calvino

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No exército do grande Carlos Magno, fazia parte um cavaleiro que simplesmente não existia. Era pua e simplesmente uma armadura por fora, mas por dentro era o vazio que se fazia presente. O nome desse cavaleiro era Agilulfo. Ele era uma pessoa (ou uma não-pessoa) correta, digna de respeito, que fazia tudo de acordo com a perfeição, quase um perfeccionista, e tudo isso pra suprir sua inexistência.
Nesse mesmo exército tinha um outro cavaleiro, Rambaldo, que o admirava muito mas que foi forçado a o ver como um rival em detrimento do amor. É aí que surge o triângulo amoroso: há Agilulfo, há Rambaldo e há Brandamante. Rambaldo ama Brandamante que ama Agilulfo que não ninguém.
Um certo dia, surge nesse exercício um jovem chamado Torrismundo que se diz filho de uma donzela que Agilulfo disse ter salvo das mãos de homens maus intencionados, preservando sua virgindade. Agora, Agilulfo tem que ir atrás dessa moça para que ela confirme que é verdade e desse modo manter sua honra.

Por vezes, Calvino faz uso de uma redundância excessiva e desnecessária. Mas fora isso, mantêm sua característica de sempre surpreender e de criar surpresas para o leitor, que imagina um término para determinada situação, mas quando vai ver, o desfecho é algo completamente inesperado.

4 Comentários

  • Responder
    Patty a.k.a. Delores Vickery
    31 julho, 2014 em 04:27

    🙂 Está na minha wishlist, preciso ler logo!

  • Responder
    Anônimo
    1 agosto, 2014 em 22:29

    Oi, Maria!
    Em primeiro lugar, obrigada pela visita! Seja sempre bem-vinda! 😀
    E sobre a resenha: nunca li nada desse autor, preciso me informar a respeito!
    Beijos,

    Priscilla
    http://infinitasvidas.wordpress.com

  • Responder
    Inês Gabriela A.
    2 agosto, 2014 em 00:15

    Não curto muito livros redundantes e ao ler sua descrição da trama percebi de cara que esse não pe o tipo de livro que me interessa.

    memorias-de-leitura.blogspot.com

  • Responder
    Docarmo
    18 maio, 2019 em 12:41

    Entrei para ter uma ideia do que se trata o livro, cujo título é, no mínimo, intrigante. Creio que existe esse não-ser em cada um de nós.

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