21 livros para 2021

Para o ano de 2021, meus planos em termos de leitura são continuar lendo produções de autores negros nos mais variados gêneros e temas. Não tem muito como saber como será este ano novo, mas que isso não nos impeça de fazermos planos. Este é um planejamento público do que pretendo ler nesse novo ano que irá iniciar, mas claro que é uma lista totalmente flexível e esse número e os títulos selecionados estão abertos para mudança sempre. Enquanto esperamos a vacina para nos imunizarmos do coronavírus, vou me vacinar contra a ignorância por meio dos livros.

Quero diversificar ainda mais minhas leituras. Romances e livros de não-ficção são os que mais leio, mas quero retomar o contato com livros de poesia que achei que li bem pouco durante 2020. Na lista também tem uma das leituras que será feita para o meu projeto do Leituras Decoloniais, além dos livros que estão na programação para leitura coletiva no Clã das Pretas, assim como livros que já estavam na lista de leitura há muito tempo e que deste ano não vai passar! A meta é fazer com que essa seleção seja um lugar para o qual retornarei ao longo do ano para me guiar, mas também há livros de desafios literários e leituras coletivas que pretendo incluir nas leitura ao longo do ano.

Também espero que essa lista sirva como inspiração e para descoberta de novas histórias emocionantes. Então me conta aqui nos comentários se você já leu algum desses títulos e se já, me diz se gostou. Vou adorar saber 🙂

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  1. Seja homem, JJ Bola
  2. Um feminismo decolonial, Françoise Vergés
  3. Filhos de virtude e vingança, Tomi Adeyemi
  4. Torto Arado, Itamar Vieira
  5. Poesia completa, Maya Angelou
  6. Mamãe&Eu&Mamãe, Maya Angelou
  7. Nascido do crime, Trevor Noah
  8. A dança da água, Ta-nehisi Coates
  9. Cartas para Martin, Nic Stone
  10. Jackpot, Nic Stone
  11. Gosto de Amora, Mário Medeiros
  12. Água doce, Akwaeke Emezi
  13. Água de meninos, Duan Kissonde
  14. Você pode substituir mulheres negras como objeto de estudo por mulheres negras contando sua própria história, Giovana Xavier
  15. Entre nós mesmas poemas reunidos, Audre Lorde
  16. Ensinando a transgredir, bell hooks
  17. O que encontramos nas chamas, Mayra Sigwalt
  18. Guardei no armário, Samuel Gomes
  19. A rainha de Katwe, Tim Crothers
  20. O olho mais azul, Toni Morrison
  21. Racismo Linguístico, Gabriel Nascimento

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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