5 motivos para ler “Água de barrela”, de Eliana Alves Cruz

Água de Barrela é um romance histórico escrito por Eliana Alves Cruz, que conta a história da família da autora desde o primeiro familiar sequestrado na África e demais descendentes que viveram durante o tempo da escravidão no Brasil, até chegar aos dias atuais. O livro revela as agruras da escravidão, as diferenças sociais e raciais entre negros e brancos evidenciadas pela organização das relações e hierarquias. O título faz menção a um alvejante caseiro, muito utilizado pelas mulheres negras escravizadas, que tinham que lavar as roupas de seus senhores.

Trago neste post 5 motivos para ler o romance:

  • Possibilidade de aprender sobre a História do Brasil;
  • Contato com o gênero romance histórico;
  • A escrita de Eliana Alves Cruz é muito fluída e didática;
  • Aprender sobre a realidade social dos negros;
  • Resgate da ancestralidade.

O livro foi o escolhido para o ciclo 5 do Clube Leituras Decoloniais, no qual os participantes do Clube receberam materiais para complementar a leitura e fizeram 3 encontros para conversar sobre o livro e trocar impressões. Todos os encontros ficaram gravados para acesso posterior e qualquer pessoa que faça parte do Clube, tendo entrado antes ou depois do ciclo 5, poderá acessar todos os materiais e gravações.

Conheça O Clube Leituras Decoloniais no Catarse: https://www.catarse.me/leiturasdecoloniais

4 respostas

  1. Quero muito muito muito ler!!!
    Eu comprei o livro por conta do Leituras Decoloniais, mas não dei conta de ler junto com vocês, embora eu acredite demais que vou me emocionar e amar a leitura.

  2. Amei o livro. Leitura prazeroza, contada com delicadeza e sensibilidade, cheia de referências históricas importantes, trazendo a tona a história desse povo forte que foi arrancado de sua terra e construiu nosso país. Fiwuei fã da autora!

  3. Eu queria fazer parte deste club de leitura , me.chamo.juiio Cesar, soi Historiador de.formacao e professor de história em universidade privadas em Salvador Bahia, e trabalho com turismo educacional com aulas in/loco de história no recôncavo baiano e adjacências..

    1. Boa tarde, Julio Cesar. Também sou baiana, nasci em Nova Soure. Obrigada por seu interesse em participar do Clube Impressões. Basta escolher se você quer participar por um ou três meses e fazer sua inscrição nesta página: https://impressoesdemaria.com.br/clube-impressoes/
      Estes são os títulos que serão lidos no começo de 2023:
      ✨ Janeiro: “Canção para ninar menino grande”, de Conceição Evaristo, publicado pela Pallas: https://amzn.to/3BHvhQP
      ✨ Fevereiro: “Uma temporada no inferno”, de Henrique Marques Samyn, publicado pela Malê: https://amzn.to/3YwmTO2
      ✨ Março: “Ela seria o rei”, de Wayétu Moore, publicado pela Darkside: https://amzn.to/3VenQHL
      Abraços,
      Maria.

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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