Em novembro de 2017 aconteceu o III Congresso de Escritores da Periferia, no Jardim Ângela, bairro periférico da zona sul de São Paulo. Estive presente no evento e conto abaixo o quanto essa experiência foi importante para minha formação como leitora.
Logo na entrada havia uma mesa recepcionando os ouvintes e convidados, na qual se fazia o credenciamento e neste ato ganhava-se um crachá com identificação, um caderninho com a programação completa e uma caneta (ótima para escrever, por sinal!).
Na mesa “Pensando programas de educação popular para difundir a Literatura Negra dentro e fora das escolas públicas da periferia”, se falou sobre a necessidade de se realizar operações que transformem o modo como os jovens enxergam a si mesmos, é preciso que criem imagens positivas, porque o jovem negro é bombardeado por todos os meios com imagens que os inferiorizam e mudar isso é o primeiro passo para uma mudança maior.
O evento foi organizado pelo coletivo Desenrola E Não me Enrola e pelos jovens do projeto Você Reportér da Periferia, a quem parabenizo pela idealização e organização de um evento tão importante quanto este.
Uma resposta
Um evento como esse em um momento tão difícil quanto o que a gente tem vivido é fundamental pra se fortalecer, né? E vê só, mostra a importância que a gente tem enquanto leitoras e o que a gente pode fazer a partir disso. Que esse tipo de debate circule cada vez mais nos espaços físicos e virtuais.
Aline