Este é um livro publicado de forma independente, o primeiro da série “Se eu fosse”, que recontará os clássicos infantis por um novo olhar e o terceiro da autora.
Em “Se eu fosse a Cinderela”, tem-se uma narrativa em primeira pessoa, na qual Cinddy, a personagem principal, nos expõe sua insatisfação por ser filha única e ter um nome tão incomum. A justificativa de sua mãe, que se chama Alice, para a escolha de seu nome, é baseada nos contos de fadas. Portanto, Cinddy vem de Cinderela.
A mãe de Cinddy insiste que um dia sua filha irá encontrar seu príncipe encantado, mas a mesma opõe-se a esse pensamento. É uma menina bastante crítica e questionadora, que não aceita certos padrões impostos socialmente, como por exemplo, esse que sua mãe não cansa de insistir.
“(…) Mas acho errado enfiar na cabeça das meninas, desde que elas são tão novinhas, que precisam encontrar um príncipe encantado”. -(p.11)
Certo dia acontece algo estranho e totalmente inesperado: Cinddy acorda dentro da história da Cinderela e passa pelas mãos da madrasta e suas filhas, recebe a visita da fada madrinha, vai ao baile e descobre que o príncipe não era quem ela pensava ser, mas isso influencia em algo que acontece quando volta para sua vida real, tem uma surpresa bastante agradável.
O livro é voltado para um público-alvo infanto-juvenil, mas acredito que os adultos que lerem irão se encantar com a história e com o modo como ela é narrada. Sem contar que, todo o trabalho gráfico, desde a capa, que teve ninguém mais ninguém menos que a Thati Machado trabalhando na arte final, até a diagramação, foi feito com muito esmero.
Como tem um pouco mais que cinquenta páginas, a leitura é muito rápida o que é um ponto positivo, ou nem tanto, porque fica aquele gostinho de quero mais, mas a autora soube dosar bem os acontecimentos e distribui-los de forma harmoniosa.
Como tem um pouco mais que cinquenta páginas, a leitura é muito rápida o que é um ponto positivo, ou nem tanto, porque fica aquele gostinho de quero mais, mas a autora soube dosar bem os acontecimentos e distribui-los de forma harmoniosa.
“Eu queria alguém que estivesse do meu lado desde o começo e não alguém para viver apenas o felizes para sempre”. -(p.24)
8 respostas
Que interessante a ideia do livro. Eu, como adoro infanto-juvenil, sou suspeito pra falar. Muito legal a indicação.
http://www.atraentemente.com.br
Gostei muito da premissa Maria, mas esse vou deixar passar por conta do meu estado de espirito que tá querendo sentir MEDO! rs
Bjs
Nossa, adorei sua resenha e o livro parece ser ótimo!
Parabéns 😀
Que coisa boa começar o dia com uma resenha dessas <3 Maria, muito, muito, muito obrigada =D
Fico tão feliz que tenha curtido conhecer essa história <3 Obrigada por todo o carinho e atenção 🙂
Um beijão
http://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Oiii!!
Já ouvi falar desse livro e achei a proposta de maneira geral bem legal!
Não leio muito esse gênero, mas curti tuas impressões!
Beijão!
http://www.ooutroladodaraposa.com.br
Hey, adorei a resenha!
Tive o prazer de ler esse livro há alguns meses e tive a mesma impressão que você: apesar de ser infantojuvenil, os adultos também acabam se encantando. Ansiosa pelos outros livros 🙂
Beijos,
Kemmy|Duas Leitoras
Eu que agradeço, Gih.
Adorei a leitura.
Beijos.
Oi, Kemmy.
Também estou ansiosa pelos outros livros.
Beijos.