Leo Vieira: Copidesque


Esse tipo de serviço é realizado por muitos profissionais das letras, geralmente
também por outros escritores. A questão é que poucos sabem que um blogueiro pode ser um leitor crítico tão bom e até mesmo melhor que outro profissional.
O trabalho funciona na revisão. Mas não fica somente nisso. O copidesque também faz uma leitura com um olhar crítico, raciocinando pela ótica dos personagens e procurando lapidar e adaptar certas palavras, frases e até mesmo textos inteiros de forma que suavize e deixe o livro cada vez mais “digerível”. Algo como uma faxina textual, tornando a expressão mais profissional possível.
Neste ponto, o blogueiro tem uma afinidade maior por conta da vasta capacidade de articulação para explicar o entendimento de muitos personagens. Junto com a leitura, ele também faz a pesquisa do conteúdo da obra, sugerindo e palpitando sobre melhoras na apresentação e conteúdo, garantindo a boa fluência e articulação das ideias no livro. Também é revisado a concordância gramatical, adição e/ou redução de conteúdo textual, até a obra ficar mais polida pelo melhor ponto de vista, seja comercial como ambiental.

Você escritor quando pensar em contratar este serviço, pense mais naquele blogueiro profissional que está sempre por perto. Será um serviço especial.
Leo Vieira

Acompanhe a campanha de incentivo à leitura “Leia + Livros”, do Leo Terário.
® Leo Vieira- Direitos Reservados


8 respostas

  1. Oi, Soraya. Que bom que gostou. A intenção é ressaltar esse aspecto tão profissional que vocês blogueiras têm e nem sempre se dão conta.
    Beijos,
    Leo Vieira

  2. Oi, Joi. Espero mesmo que você desenvolva esse serviço futuramente. Escritores e editoras precisam valorizar o profissionalismo de vocês.
    Beijos,
    Leo Vieira

  3. Oi, Gih. Na verdade, os blogueiros são a classe profissional mais preparada para todo o tipo de trabalho literário, editorial e publicitário. Uma editora pode gastar milhões com publicidade e distribuição, mas se não tiver uma boa equipe de blogueiros, o livro vai encalhar e perder o rumo.
    Parabéns a todos vocês.
    Beijos,
    Leo Vieira

  4. Oi Leo.

    Adorei a postagem e concordo plenamente contigo ao dizer que o blogueiro é uma ótima opção para esse trabalho, já que fazemos isso a cada resenha, praticamente. Claro que, vou ter que confessar, quando gosto realmente do livro não me atenho muito aos mínimos detalhes como erros ou outras coisas pequenas, então, talvez, não seria a mais qualificada para esse tipo de serviço. 😛 Bjoks da Gica.

    umaleitoraaquariana.blogspot.com

  5. Oi, Giane. Com certeza, cada um tem a sua especialidade mesmo. Nem todo tradutor consegue revisar tudo em uma primeira leitura. As vezes passam por duas, três vezes; isso quando não há um segundo revisor.
    Quanto ao Copidesque, têm blogueiros que podem aprimorar o enredo, narrativa, diálogos e até a construção psicológica dos personagens. Isso porque o blogueiro já tem aquela malícia de detectar de longe o que o escritor quer realmente passar. Fruto de centenas de leituras e resenhas.
    Grande beijo,
    Leo Vieira

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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