Se você irá apresentar a obra nas editoras, é porque decidiu a trilha mais trabalhosa. Como foi explicado em uma postagem anterior, o primeiro passo é o foco; por qual trilha você irá percorrer. Mas antes, o escritor precisa saber de alguns detalhes notáveis.
Antes de tudo, você precisa registrar sua obra na Biblioteca Nacional. Encaderne a sua literatura, numere as páginas, preencha a ficha (disponível no site) e leve junto com o comprovante do depósito e com a cópia de suas documentações exigidas no escritório da BN. Eles lhe darão um número provisório e após algumas semanas, o definitivo. Com isso, a sua obra já está segura para ser analisada pelos editores, protegida legalmente de plágio.
Faça uma pesquisa de editoras que selecionam obras. Evite editoras muito grandes, porque elas demoram muito tempo para responder (no caso, para dar um “NÃO”; isso quando respondem), além de receber dezenas de livros por dia. E muitos deles são descartados sem sequer serem lidos. Tudo porque os autores também não se preocuparam em formalizar uma boa apresentação de suas obras.
Outra coisa que os autores precisam saber é que os editores não são bobos e não vão dar atenção a uma carta de apresentação cheia de propostas mirabolantes de “divulgação” e “marketing”. Portanto seja justo e honesto porque a franqueza é a linguagem editorial.
Sugestão: Junto com a encadernação (ou arquivo do livro digital), anexe antes da obra o esboço do projeto editorial. Na ordem, coloque o projeto (livro xxx); autor (somente o seu nome); registro da obra; título; objetivo (romance de ficção); formato e dimensão (14×21 cm com aproximadamente 200 páginas); temática (“gótico lunático que pensa que é um vampiro”); público alvo; direitos autorais (coloque sempre “a combinar”); sinopse; e breve resumo do argumento, com descrição dos personagens.
Depois, apresente a obra e por último, a sua biografia.