Diário de bordo da Bienal: 02/09 e 04/09

No dia 02/09, sexta-feira, cheguei na estação Tietê para pegar o ônibus gratuito para o evento por volta das 15h20 e fui pega de surpresa por uma fila gigantesca que estava dando volta ao redor da estação, mas apesar da longa fila, até que estava andando rápido, de modo que antes das 16h já estava dentro do Pavilhão de Exposições do Anhembi, local do evento.
Nesse dia tinha a sessão oficial de autógrafos do autor Lucinei Campos, às 14h, mas os livros esgotaram antes do horário da sessão dele, o que foi ótimo, claro. Ficamos conversando um pouco e observando o movimento da Bienal e depois eu encontrei por acaso e de forma muito inesperada um amigo que não via há algum tempo, o Rafael Neri. Fiquei ajudando ele em suas compras, encontrei a Aline Furtado, do blog Literalizando Sonhos e a Camilla, do Instagram @camillaeseuslivros. Ainda encontrei a Marcia, do blog Mundo Literário, conversei mais um pouco com o Lucinei juntamente com o Rafael e com a Marcia, num momento interessante de conexão Rio-SP e depois disso fui embora com o Rafael, por volta das 19h30.

Autor Lucinei Campos

Aline Furtado
Camilla
No dia 04/09, domingo e último dia de Bienal, a fila do ônibus estava muito maior que a de sexta, acho que dava para dar uma três voltas ao redor do metrô. Cheguei na estação por volta das 9h40 e só fui chegar no local do evento por volta das 10h40, considerando que o tempo do trajeto é de cerca de dez minutos, fiquei quase uma hora na fila.
Me despedi do autor Lucinei Campos e peguei com ele os brindes do sorteio que está rolando na página do blog até dia 15/09 (participe clicando aqui). Encontrei minha amiga Joyce e a apresentei a autora Juliane Rodrigues, que conheci na Feira LAV, no ano passado. Depois encontrei meu amigo Tiago e assistimos juntos a um bate-papo com a booktuber e autora, Pâm Gonçalves, mediado pela Laura Bacellar, no estande do Sesc edições. Às 19h30 encontrei minha amiga Tati no bate-papo com o Raphael Draccon e a Carolina Munhóz, depois disso, por volta das 20h30, demos uma última olhada nas coisas, tiramos fotos nos estandes da Rocco e da Saraiva e quando deu 21h todo mundo começou a gritar para encerrar a Bienal, foi bom estar lá. Mais cedo o Lucinei tinha me contado que na Bienal do Rio o pessoal faz contagem regressiva e eu queria ver se aqui ia ser assim também.

Despedida do autor Lucinei Campos
Pâm Gonçalves e Laura Bacellar
Raphael Draccon e Carolina Munhóz
Fui em cinco dos dez dias de Bienal, poderia ter ido mais, mas o cansaço não deixou, por isso, toda minha admiração para os autores, blogueiros e funcionários que estiveram lá por dias seguidos.
Não fui na de 2014, mas o que mais ouvi foi as pessoas elogiando a organização desse ano e apesar de não ter um parâmetro, também gostei da organização.
De modo geral, avalio como totalmente positiva minha experiência na Bienal desse ano. Gostei de não ser um evento só para compra de livros, mas também de trocas culturais. Fiquei muito feliz de ter conhecido pessoalmente as pessoas do mundo virtual, como blogueiros e autores e de ter passado esses dias na companhia de amigos especiais.
Que venha 2018!
Mais fotos na página do blog aqui.
Outras postagens da Bienal aqui,

4 respostas

  1. Lendo seu diário de bienal, esse é um evento que eu preciso visitar alguma vez. A única coisa que me desestimula são as palestras mesmo. Se fossem mais interessantes, quem sabe eu me envolveria. Esse ano, melhor seria que eles tivessem entregado a bienal pro Youtube mesmo, seria mais honesto da parte deles. Mesmo assim deve valer a pena pela interação e por ser, afinal, uma livraria gigantesca.

  2. Mari, acabei de sair do blog da Ana e comentei isso lá, agradeço muito vocês terem compartilhado o olhar de vocês nessa Bienal. Eu senti que mesmo depois de ir embora, eu ainda estava andando por aqueles corredores.

    Eu imaginei que o segundo final de semana seria mais caótico, aqui no Rio, pelo menos, sempre foi. Por isso, como só podia escolher um fds, optei pelo primeiro. Muito chato ficar 1 hora numa fila, mas que bom que depois valeu a pena!

    beijos

  3. Olá, Maria.
    Dizem que a Bienal desse ano teve realmente uma organização bem melhor do que a de 2014. Infelizmente, não pude comparecer em nenhuma das duas. =/
    Pelo visto, você aproveitou bastante o evento.
    O Lucinei é ótimo. Sábado agora estarei com ele em um evento, lá em Niterói.
    Ótima postagem.

    Desbravador de Mundos – Participe do top comentarista de setembro. Serão três vencedores, cada um ganhando dois livros.

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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