Na ocasião da FLIPOP, em julho de 2018, a escritora Lavínia Rocha nos concedeu uma entrevista em que contou sobre seu processo de escrita e deu dicas preciosas para quem quer ser escritor. A entrevista foi gravada e pode ser ouvida pelo Soundclound, ou pode ser lida aqui no blog (esta versão escrita é uma transcrição do áudio, por isso foi preciso fazer algumas pequenas modificações para melhor exposição nesta modalidade, mas sem mudanças consideráveis, então levem em consideração que ouve essa transposição de áudio para escrita).
Lavínia Rocha é uma jovem escritora mineira, autora da trilogia Entre 3 Mundos que abarca os títulos Entre 3 Mundos, Entre 3 Razões, Entre 3 Segredos, Um amor em Barcelona, De olhos fechados e tem contos em antologias como Amores Improváveis e Formas Reais de Amar.
1) Como é o seu processo criativo?
Cada livro foi um processo diferente. O meu primeiro livro eu me baseei em um filme que eu tinha visto quando era criança, se chama “Passaporte para Paris” e eu gostei muito daquele romance, com viagem, então eu sabia mais ou menos o que eu ia seguir, o que eu queria, só tinha que criar mesmo as cenas. Então eu sentei, comecei a escrever, as coisas começaram a fluir. O segundo livro, eu não sabia absolutamente nada, que é o De olhos fechados. Nele, era tipo, “E agora, o que vai acontecer depois?”. Eu só queria um mistério, com romance, em Belo Horizonte. Era tudo o que eu sabia do livro. Eu tive que pesquisar muito as Histórias de BH porque tinha a ver com o mistério, e aí isso foi bem natural. O Entre 3 Mundos, a primeira versão também não sabia nada, mas a segunda versão eu já tinha escrito, então eu já conhecia a história mais ou menos, para onde ela iria, então, foi mais ou menos. O Entre 3 Segredos, o terceiro da trilogia, eu tive que planejar porque como é uma continuação, depende muito dos outros, ainda mais o terceiro, que tem que fechar tudo. Então isso acabou me obrigando a planejar e eu gostei disso. Formas Reais de Amar também foi um que eu planejei. O meu conto foi um que tive que trabalhar direitinho. Então cada vez é um processo. Às vezes eu só deixo fluir as coisas e às vezes eu vou organizando direitinho, esquematizando direitinho.
2) Com quantos anos você começou a escrever?
Eu comecei com 11 e publiquei com 13.
3) Quais são os assuntos tratados nos livros da trilogia? Você poderia falar um pouco sobre a questão racial?
Na trilogia é uma mistura que às vezes nem eu sei de onde eu tirei as coisas, mas algumas referências eu tenho muito em mente, por exemplo, a questão dos mundos divididos em Norte e Sul, eu tirei muito de quando eu estava estudando o Muro de Berlim e a divisão da Alemanha Ocidental e Oriental. E aquilo me levou muito. Na segunda versão eu criei a separação física, na primeira versão não era, era só os mundos que se odiavam mas que conviviam no mesmo espaço, aí depois eu achei mais legal que se eu fizesse, mas aí eu não criei o muro, eu só dei o toque de que eles não querem passar um para o lado do outro, então eu me baseei na História. Já no segundo livro tem uma coisa que marcou muito que foi a questão da política do país, então eu queria trabalhar a influência midiática na opinião popular, na política, como que as grandes mídias influenciam, não que determinam, mas como influenciam o que as pessoas pensam e acreditam como certo ou errado politicamente falando, o que elas apoiam e tal, mas o que eu acho mais especial para mim é trabalhar a questão racial nos livros.
Quando eu escrevi a primeira versão do Entre 3 Mundos eu era nova e não tinha essa visão política que eu tenho hoje dos movimentos sociais e tudo mais, nem a identidade que eu tenho hoje, então eu escrevi a história com uma personagem que se parecia comigo, era o que eu queria. Assim, não problematizava isso, sabe “nossa, eu preciso de representatividade”, não, eu só queria me parecer com uma personagem, como eu não a encontrava em outros, então criei. Quando eu fiz a segunda versão eu já tinha muito mais consciência do que eu tinha feito com 12 anos. Então uma coisa que eu fiz na primeira, eu não descrevia o tempo todo, a cor não era um elemento que fazia parte da história, mas no segundo livro era uma coisa que eu gostava de ressaltar.
A identidade negra da minha personagem se parece muito com a minha, o meu processo de descoberta e tudo mais, aí no segundo livro que é o Entre 3 Segredos, tem um movimento negro no colégio realmente, porque a melhor amiga da personagem é negra da pele escura, aí no segundo livro ela leva a amigo para o movimento negro e tudo mais. Eu falo realmente de casos de racismos real e tudo mais, até mesmo para os meus leitores porque às vezes se eu falo muito superficialmente eles não pegam diretamente. Eles querem ver “Olha isso aconteceu comigo no passado”, eles querem ver o negócio às vezes literal, mas é claro que eu não vou fazer tudo no literal, até porque às vezes não faz tanto parte da história.
Algumas coisas, algum acontecimento político e tudo mais eu coloco entrelinhas, mas algumas coisas eu acho importante. Então por exemplo, essa questão da representatividade, falar sobre gênero, falar sobre raça é uma coisa que eu gosto de tratar, mas não é o principal do livro, né? Assim, o principal é a fantasia, os mundos, os poderes mágicos que ela tem que resolver, os problemas dela, os conflitos adolescentes dela, o romance com o menino que ela gosta.
A identidade negra da minha personagem se parece muito com a minha, o meu processo de descoberta e tudo mais, aí no segundo livro que é o Entre 3 Segredos, tem um movimento negro no colégio realmente, porque a melhor amiga da personagem é negra da pele escura, aí no segundo livro ela leva a amigo para o movimento negro e tudo mais. Eu falo realmente de casos de racismos real e tudo mais, até mesmo para os meus leitores porque às vezes se eu falo muito superficialmente eles não pegam diretamente. Eles querem ver “Olha isso aconteceu comigo no passado”, eles querem ver o negócio às vezes literal, mas é claro que eu não vou fazer tudo no literal, até porque às vezes não faz tanto parte da história.
Algumas coisas, algum acontecimento político e tudo mais eu coloco entrelinhas, mas algumas coisas eu acho importante. Então por exemplo, essa questão da representatividade, falar sobre gênero, falar sobre raça é uma coisa que eu gosto de tratar, mas não é o principal do livro, né? Assim, o principal é a fantasia, os mundos, os poderes mágicos que ela tem que resolver, os problemas dela, os conflitos adolescentes dela, o romance com o menino que ela gosta.
4) E como você faz para organizar a sua vida? Porque dá palestra, você escreve, você é estudante…
Essa é a coisa mais difícil, porque eu não organizo. Eu não tenho resposta, de verdade, porque foi muito complicado. A única coisa que eu consegui fazer conscientemente nessa organização foi colocar minha faculdade de noite. Eu escolhi o curso noturno para me liberar no período comercial do dia, de manhã e de tarde, que é o horário das escolas. O trabalho que eu faço nas escolas é antigo, tem muito tempo que eu dou palestra nas escolas e é uma coisa que eu vi que estava funcionando, eu gosto muito de estar lá e é um ambiente que me inspira também, aí entra no processo criativo. Estar em escolas me inspira muito porque eu gosto de fazer livros em escolas.
Então aí eu tive que jogar a faculdade para noite para poder dar conta de manhã e de tarde estar nas palestras, nas escolas, dependendo dos eventos e tal e isso me atrapalhou um pouco porque eu escrevo melhor à noite. Eu joguei a faculdade para a noite e “aí eu vou escrever quando?”. Tanto que eu não publiquei livro ano passado [2017]. Eu não publiquei nenhum. Porque eu não consegui, eu entrei na faculdade em 2016, no segundo semestre, e eu não consegui escrever a tempo de publicar em 2017, que era para eu ter publicado, por exemplo, o terceiro da trilogia Entre 3 Mundos. E aí, eu falei, “Bom, não tá funcionando isso”, aí eu diminuí as matérias na faculdade, eliminei algumas, não vou ir regular para poder conseguir me manter na escrita, aí deu mais ou menos certo porque aí eu enchi mais de escolas. Eu automaticamente recebi mais convites, não sei falar não e eu fui enchendo de escola, então mesmo que, por exemplo, não tenho aula na quinta-feira à noite, mas na sexta-feira de manhã eu tenho palestra para dar, então eu não posso ficar a madrugada afora escrevendo porque no outro dia eu tenho que acordar cedo, aí o meu outro passo foi tirar palestra quinta e sexta, por exemplo, porque aí quinta e sexta eu consigo um pouco da escrita. Então, assim, eu fui tentando… é difícil porque às vezes o evento da escola, a feira literária da escola é na quinta-feira, a escola só quer que eu vá quinta-feira. Aí, então, abrir mão de algumas coisas também foi muito importante.
Se eu não escrever, eu também não vou lançar livro novo e aí não mantém o ritmo. Então essas foram algumas medidas que tomei, eu ainda não cheguei no equilíbrio perfeito, acho que não existe, na verdade, mas eu estou tentando.
E agora eu tive um problema no pé e aí eu fiquei um mês praticamente em casa, então isso me deu um gás que eu escrevi, eu dobrei o número de páginas que eu tinha já e aí eu percebi “Bom, eu tô precisando é de tempo mesmo, para poder me dedicar seriamente”. E eu sou muito indisciplinada. Não é aquela coisa “Então eu vou sentar aqui e as próximas duas horas eu vou ficar escrevendo até a hora da aula”, isso não existe para mim. Procrastino o tempo inteiro ou então eu fico assim, “duas horas, duas horas não é nada”. Eu sou muito lenta para escrever e para ler. “Então duas horas não é nada, eu não vou conseguir escrever nada, então eu prefiro não escrever nada do que escrever, sei lá, uma página”. Às vezes eu faço isso e eu queria ter mais disciplina, eu acho que é meu próximo objetivo.
E agora eu tive um problema no pé e aí eu fiquei um mês praticamente em casa, então isso me deu um gás que eu escrevi, eu dobrei o número de páginas que eu tinha já e aí eu percebi “Bom, eu tô precisando é de tempo mesmo, para poder me dedicar seriamente”. E eu sou muito indisciplinada. Não é aquela coisa “Então eu vou sentar aqui e as próximas duas horas eu vou ficar escrevendo até a hora da aula”, isso não existe para mim. Procrastino o tempo inteiro ou então eu fico assim, “duas horas, duas horas não é nada”. Eu sou muito lenta para escrever e para ler. “Então duas horas não é nada, eu não vou conseguir escrever nada, então eu prefiro não escrever nada do que escrever, sei lá, uma página”. Às vezes eu faço isso e eu queria ter mais disciplina, eu acho que é meu próximo objetivo.
5) O que você diria para alguém que quer começar a escrever mas não se sente completamente seguro?
Acho que a primeira coisa, que é muito importante, é saber que ninguém, nem o autor que você mais ama, nasceu sabendo. Então ele começou de algum lugar e às vezes esse lugar não está publicado. A pessoa pega o primeiro livro daquele autor fantástico e fala “Nossa, olha como que ele já estreou no mercado, escrevendo essa coisa maravilhosa”, mas você esqueceu de pensar que ele deve ter uma gaveta cheia de livros não publicados, que às vezes ficou com vergonha e às vezes acha que não devia publicar, ou foi recusado e aí teve que escrever outra história.
Então acho que a primeira coisa, porque a insegurança ela faz parte até do escritor mais renomado do mundo, ele vai ficar inseguro antes de publicar um livro, eu imagino, não posso falar por eles todos, mas eu imagino que sim, que deva bater algo assim. Então acho que a primeira coisa a ter em mente: nem aquela pessoa que você ama sabe tudo ou nasceu sabendo tudo, então você tem que começar de algum lugar. Por mais que seja uma história que amanhã você vai falar “essa história é um lixo”, você tem que começar de algum lugar. Eu, por exemplo, eu sou muito travada para ler os meus primeiros livros, porque Um Amor em Barcelona eu escrevi com 11 anos, eu tenho 21, tem dez anos que eu escrevi este livro, você imagina como a minha cabeça era antes, como minha cabeça é hoje. Às vezes quando a pessoa vai lendo na sequência ela vai percebendo como que eu fui mudando. Então, essa é primeira coisa que tem que pensar.
Então acho que a primeira coisa, porque a insegurança ela faz parte até do escritor mais renomado do mundo, ele vai ficar inseguro antes de publicar um livro, eu imagino, não posso falar por eles todos, mas eu imagino que sim, que deva bater algo assim. Então acho que a primeira coisa a ter em mente: nem aquela pessoa que você ama sabe tudo ou nasceu sabendo tudo, então você tem que começar de algum lugar. Por mais que seja uma história que amanhã você vai falar “essa história é um lixo”, você tem que começar de algum lugar. Eu, por exemplo, eu sou muito travada para ler os meus primeiros livros, porque Um Amor em Barcelona eu escrevi com 11 anos, eu tenho 21, tem dez anos que eu escrevi este livro, você imagina como a minha cabeça era antes, como minha cabeça é hoje. Às vezes quando a pessoa vai lendo na sequência ela vai percebendo como que eu fui mudando. Então, essa é primeira coisa que tem que pensar.
A segunda coisa é ler com os olhos de escritor. Isso é muito importante porque às vezes a gente lê para se divertir, lógico. E aí é tentar, claro, se divertir bastante e observar o que que te diverte. Então, por exemplo, você está muito feliz com o livro, ou quando você está na aula mas pensando no livro, você está saindo do seu trabalho mas pensando no livro. O que que está te fazendo pensar daquele jeito? Ou “Só mais um capítulo, só mais um capítulo” e você vira a noite lendo. O que te motivou a continuar aquelas páginas? E tentar levar aquilo para o seu livro, não necessariamente copiar, mas às vezes o sentimento, a emoção que aquele livro capturou de você é para você tentar colocar isso na sua história, porque isso é muito importante, porque o leitor vai sentir as coisas que você sentiu, ou não, porque cada leitor é de um jeito, mas às vezes quando eu escuto isso dos meus leitores novinhos: “Nossa, Lavínia, minha mãe teve que tomar o livro de mim ” ou “Eu dormi sem escovar os dentes porque eu não queria parar de ler o livro, eu virei a noite”. Quando eu escuto isso, eu falo “Bom, eu estou sendo eficaz naquilo que eu queria, pelo menos com aquele grupo ali eu fui eficaz” porque é o que eu gosto, quando um livro me instiga a querer continuar, descobrindo as coisas, e se eu consigo colocar isso num que eu estou fazendo um trabalho legal, pelo menos aquele grupo está gostando. Então isso é muito importante, desvendar o que te provoca emoções e tentar provocar também.
E não desistir. Acho que tem muita gente que é o tal do “Eu comecei e não consegui terminar”. Às vezes, dá um tempo, ok, vai buscar outras referências, filmes, séries, livros, vida real, mas termina, sabe, porque assim “Ai, eu não tô gostando mais”, termina. Termina aquela história para você ter uma coisa completa, para você sentir que terminou algo. Eu acho que isso é muito importante para gente hoje, porque vivemos em um mundo muito rápido, queremos fazer tudo ao mesmo tempo e acabamos não fazendo nada, então sentir que finalizamos um projeto é muito importante, por mais que aquele projeto vá para o lixo ou vá ficar na sua pasta para sempre, mas guarde aquilo, na hora que você for para o segundo, você já vai ter a carga do primeiro, vai ter a prática do primeiro. Quando você for para o terceiro… É assim… Por exemplo, entre o Um Amor em Barcelona, que é o meu primeiro e entre De olhos fechados, existem outras histórias que eu nunca publiquei, então tem gente que lê de um para o outro e fala “Mas esse é o seu segundo? Como é que você pulou?” Não, eu não pulei! Eu cresci, só que eu não publiquei o meu crescimento, eu falo que são os “meus livros testes”. Eu não publiquei eles. Então é claro que você vai ver uma mudança como se fosse um degrau muito grande. Faça isso assim, vai treinando, vai testando, não vai desistindo.
E eu acho que uma coisa muito legal também é você ter pessoas de confiança que vão ler e te dar uma resposta bacana, no sentido de crítica, não é tipo “gostei” ou “odiei”, isso não é resposta bacana. A gente precisa, na verdade, de alguém que fale “Olha, legal, mas, essa cena aqui eu não entendi nada”, ou “Isso aqui que você colocou no primeiro capítulo você nem volta nisso na história, então tira”. É isso que a gente precisa. Nem todo mundo vai ser um profissional, mas aquela visão de leitor, que não está dentro do mercado literário nesse sentido profissional. Às vezes a pessoa simplesmente gosta de ler, não é um editor, não é uma agente literária, aquela pessoa vai te dar um olhar crítico de leitor e isso é muito importante. E mais do que isso, aquela pessoa pode servir como incentivadora. Então “Anda logo, publica mais, escreve mais, cadê o próximo capítulo, tô curioso pra saber o que vai acontecer”, isso é um gás e tanto.
Eu sempre falo para os meus leitores: “Deem feedback para os autores que vocês gostam, dos livros que vocês gostam, porque isso motiva”. A gente acha que não, né? Eu também sou leitora, lógico, então às vezes eu tô lendo um livro “Nossa, eu gostei muito, vou falar com o autor. Mas o que a minha opinião vai mudar na vida daquela pessoa?”. A gente pensa “Somos muito insignificantes”, mas às vezes aquele autor está tendo um dia muito difícil ou às vezes pode estar tendo até um dia ok, mas o seu comentário leva para um lugar assim, completamente… Porque a gente é muito inseguro como autor. Eu acho que essa coisa, assim, do criativo, dar a cara a tapa escrevendo um livro, é você entregar quem você é, um pouco da sua personalidade para as outras pessoas criticarem. Às vezes quando uma pessoa critica um livro você acha que é pessoal, não, é só sua história, às vezes uma pessoa não gostou, mas aquela outra gostou. É muito difícil, a gente é inseguro, então a gente precisa de opiniões e as negativas elas fazem a gente crescer.
No início, quando eu recebia crítica negativa, eu ficava muito chateada, aquilo me magoava, eu sentia que era algo comigo e a pessoa estava criticando a minha pessoa, mas quando você começa a ler as críticas de um jeito construtivo, você pensa “Não, então espera aí, isso que eu fiz é válido? Aquela pessoa ela está criticando algo pela opinião pessoal?”. Às vezes a pessoa fala assim: “Então, olha, essa parte aqui, ficou confusa a explicação dos mundos”, por exemplo, aí é uma crítica que vale você reescrever ou melhorar. Ter essa pessoa é fundamental, é o teste drive, que a gente brinca. Então você vai fazer o teste drive com um grupo, às vezes tem escritor que gosta de várias pessoas, duas, três, tal, então faça esse teste drive com as pessoas que gostam de você, que você confia na opinião, isso é muito importante. Às vezes pessoas que saibam um pouco mais, o pessoal da área, uma pessoa que já é escritora, por exemplo, enfim, alguma coisa que possa te ajudar e não leve para o lado pessoal. Eu acho que essas dicas são muito importantes para esse processo de escrita para dar um gás na pessoa e não desistir, essa é a mais importante, não desistir, já começar e ir, foco.
Fonte: Facebook da autora |
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