Exposição de Ron Mueck

Algo de novo que eu gostaria de inserir no blog este ano, é fazer com que ele abranja mais a cultura e não se prenda somente na literatura. Dito isto, vocês que estão acostumados  só com resenhas e coisas relacionadas ao universo dos livros e da literatura, terão que se acostumar com postagens como essas, porque no que depender de mim, elas serão frequentes.

Domingo, dia 18, fui em uma exposição na Pinacoteca do Estado de São Paulo, a exposição do Ron Mueck, um escultor australiano, que impressionou a todos por onde suas esculturas hiperrealistas passaram: Japão, Austrália, Nova Zelândia, México, Buenos Aires e Brasil. Aqui no Brasil, do dia 20 de março de 2014 até o dia 1° de junho de 2014 esteve no Museu de Arte Moderna do Rio e está aqui em São Paulo, na Pinacoteca do Estado, do dia 20 de novembro de 2014 até o 22 de fevereiro de 2015.

O mais impressionante é que tudo parece muito real, o escultor capta momentos simples e os eterniza na sua escultura, como uma mãe com seu bebê, um homem dormindo, a morte de uma galinha…

Claro que as pessoas que veem as esculturas querem saber como ele as faz e tudo surge da argila, que é moldada manualmente, depois é fundida em silicone e por último são implantados os olhos e cabelos. As esculturas sempre são muito grandes ou pequenas, nunca do tamanho de um ser humano, se não fosse esse detalhe, poderiam facilmente serem confundidas com pessoas de verdade.

Quando eu cheguei lá, a fila estava enorme, contornando a rua e fiquei surpresa com isso, mas não sei porque ainda ainda me surpreendo com o fato das pessoas buscarem um pouco de arte e cultura para suas vidas.

Tirei algumas fotos e por falar em fotos, algo que me incomoda quando vou em exposições é perceber que muitas pessoas só estão lá pela foto mesmo, não aproveitam, não curtem o momento, só querem sair bem na foto, na selfie e irem embora. eu sou do tipo que primeiro olha, sente e só depois tira a foto, isso quando eu consigo um bom ângulo ou não tem uma multidão de pessoas com seus celulares na minha frente.

para mais informações sobre o autor e a obra, cliquem aqui e aqui.

Minha amiga Tatiane Rodrigues

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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