Feira Kantuta: Um pouquinho da Bolívia em São Paulo

Há duas semanas atrás, no dia 8 de novembro, estive com alguns dos meus colegas do curso de Letras na Feira Kantuta, para realização de um trabalho proposto pela professora de Língua Espanhola I.

A Feira acontece todo domingo na praça Kantuta, localizada no bairro do Pari, próximo da estação Armênia.
É um espaço de valorização da cultura boliviana, onde há barracas de comidas típicas e de roupas características, que recebe a visita não só dos muitos bolivianos que vivem em São Paulo, mas também dos brasileiros.
Além disso, conta com atividades que visam o resgate da cultura boliviana, como espaço para danças e oficinas para as crianças.

Eu fiquei impressionada porque até então desconhecia a existência desse local aqui em São Paulo. Foi uma experiência importante para conhecer um pouco mais da cultura boliviana e principalmente, para desfazer alguns paradigmas (ou preconceitos) que estamos acostumados, para entrar em contato com o idioma deles e observar como eles estão se adaptando ao nosso.
É uma experiência que vale a pena, quem puder um dia visitar a Feira, acho que sairão ganhando.

Experimentei uma saldeña, um tipo de salgado que tem recheio dentro, com molho, carne, tempero (é gostosa, mas estava muito, muito quente e eu queimei minha língua. Então, se vocêss forem comer, cuidado com a língua).

3 respostas

  1. Oi Maria. Tudo bem???

    Adoro esse tipo de feiras. Aqui na minha cidade não acontece nenhuma assim de mescla de culturas, mas na cidade ao lado (25km) tem várias que englobam árabes, turcos, uruguaios e brasileiros. Adoro participar de todas, pois sempre saio ganhando com o que aprendo por lá. Fiquei louca para participar dessa boliviana também, mas acho que moro um "pouquinho" longe (umas 30 horas de ônibus, kkkkk). 😛 😛 Mas, com certeza, se um dia tiver a oportunidade, participarei sim! 😀 😀 Bjoks da Gica.

    umaleitoraaquariana.blogspot.com

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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