Lançamentos da Editorial Letramento

Esta postagem é para divulgar os lançamentos mais recentes de uma das nossas editoras parceiras nesse ano. 
A Letramento é uma editora mineira que foi criada em 2013 e tem um vasto catálogo com mais de 100 títulos publicados e sempre tem novidades para leitores de todos os gostos e idades.
Dos selos da editora o que mais me encanta é o selo Feminismos Plurais que é coordenado pela Djamila Ribeiro e publica títulos de não-ficção que abordam assuntos pertinentes da atualidade, como lugar de fala, encarceramento em massa, empoderamento, racismo institucional… e todos com uma proposta de facilitar o acesso à informação por meio de uma linguagem acessível, preços populares e frete grátis.
“As visões predominantes sobre o racismo costumam tratar o tema como um problema moral ou cultural que deve ser enfrentado, ou pela educação ou por meios jurídicos. É a partir da crítica a esta concepção que o livro “O que é racismo estrutural?” propõe um tratamento mais complexo sobre as relações raciais. “O racismo não é um ato ou um conjunto de atos e tampouco se resume a um fenômeno restrito às práticas institucionais; é, sobretudo, um processo histórico e político em que as condições de subalternidade ou de privilégio de sujeitos racializados é estruturalmente reproduzida”, diz o autor. O racismo, portanto, é apresentado como decorrência da própria estrutura social, ou seja, do modo “normal” com que se constituem as relações políticas, econômicas, jurídicas e até familiares.  Com o didatismo, a síntese e o rigor acadêmico que são as marcas da coleção, o autor procura demonstrar como a raça é um elemento fundamental para a compreensão do Estado, do direito e da economia contemporâneas. Para tanto, além de autores canônicos da teoria do estado, da teoria do direito e da teoria econômica, a obra traz para o centro do debate pensadores e pensadoras do quilate de Achille Mbembe, Stuart Hall, Charles Hamilton, Kwane Turé (Stokely Carmichael), Angela Davis, Paul Gilroy, Walter Rodney, Clóvis Moura, Guerreiro Ramos e Michelle Alexander. Se a intelecção do racismo está no desvelamento dos mecanismos de poder estatal e no ferramental técnico e ideológico do direito, o contrário também pode ser dito: compreender o direito, o Estado e a ideologia em suas relações mais íntimas com a economia faz da análise do racismo uma exigência teórica primordial.”

“Assimetria poética é quase uma autobiografia poética,
Aqui nada é em vão. Cada verso, cada palavra, pulsa o meu coração.
Cada poema, um suspiro, um acréscimo de vida e beleza.
Poesia é comunhão, um elo que cura e liberta.
Um kit de sobrevivência que dedico à todas as minhas alminhas poéticas.”

“Diálogo com Ratos narra a trajetória, abruptamente interrompida do site de notícias NovoJornal, que entra para a história como uma espécie de Binômio ou Pasquim da era digital: muito à frente do seu tempo e disposto a proclamar, alto e bom som, que o rei está nu e é corrupto.”
 
“Um tributo ao talento, à criatividade e à capacidade de superação de nossos animadores pelo que já realizaram e por aquilo que ainda virão a realizar.” Paulo Mendonça – Diretor Geral do Canal Brasil
“O conteúdo de animação, por sua habilidade em dialogar com a infância, desempenha um papel essencial na construção de referenciais identitários, atuando na dimensão simbólica da cultura e, ainda, contribuindo para o desenvolvimento e sustentabilidade do setor audiovisual como um todo, pois oferta às novas gerações conteúdos audiovisuais ricos e diversificados, assim como personagens e produtos de alto valor.” João Batista Silva – Secretário do Audiovisual
“Essa lista com 100 filmes, ordenada apenas alfabeticamente, foi encaminhada para a Abraccine, que ficou à vontade para acrescentar mais filmes e colocar em ranking. O resultado desse trabalho é o livro Animação brasileira: 100 filmes essenciais, que reúne críticas e ensaios numa obra que que deve ajudar a preservar a história e memória da animação brasileira.” Arnaldo Galvão – Conselho da ABCA – Associação Brasileira de Cinema de Animação.

“Sob o Trópico de Capricórnio narra a história de Daniel, ambientada em um Brasil distópico no ano de 2065. O personagem principal é um homem comum, cultivador de cannabis, que tem seu destino alterado quando é sequestrado por um grupo de insurgentes.
“Comeram e beberam até se sentirem satisfeitos e depois de um grande mutirão de limpeza se espalharam pelo lugar conversando. Daniel preferiu se isolar em um ponto do gramado em que podia ver a lua minguando, quase nova. Ela pouco iluminava as lavouras, mas ele sentia o vento fresco balançar as folhagens em um ritmo que lhe confortava os ouvidos. Fechou os olhos e se iludiu de que os sons conduziam os aromas que ele sentia. Sincronizados, os cheiros também iam e vinham junto com o farfalhar rumo ao norte ou ao sul.”

  
A própria mídia escolhida pelo poeta já é metafórica. Após cumprir a nobre missão de carregar o primeiro alimento do dia para a casa, os papéis de pão receberam, dia após dia, palavras cuidadosamente escolhidas para alimentar tanto os sonhos de quem as datilografava quanto os de quem as lia.
Seja a urgência de um sentimento, a fotografia de um momento fugaz onde a vida realmente acontece, ou mesmo o aroma de um café, tudo isso Marsílio Neville veio registrando e traduzido em palavras desde meados de 2016, escrevendo tudo em sacos de pão.”

9 respostas

  1. Já quero tudo! Esse da "Assimetria Poética " me interessou demais, já tô precisando. Os outros também parecem super legais. Adorei esse post, parabéns!

    Beijos do Unicórnio

  2. Eu quero muito ler O que é racismo estrutural e acho que os motivos são bem obvios, ne? Fico feliz que a Letramento venha publicando esse tipo de obra tão necessária e que de certa forma coloca um assunto tão importante e quase sempre nao compreendido em pauta.

  3. Boa tarde
    Me interessei pelo animação brasileira: 100 filmes essenciais, pouco se vê sobre animação nacional seja em qualquer meio de comunicação, esse livro deve mostrar um pouco disso, dica anotada.

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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