Há algum tempo, uma escritora me procurou por telefone, indicado por uma amiga em comum. Conversamos um tempo e ela foi me falando de um projeto literário internacional que ela queria desenvolver com a minha ajuda. Enquanto ela ia falando, fui fazendo um levantamento do nome dela na rede e buscando o máximo de informações possíveis. A tal colega escritora também era confreira minha de uma das academias de letras em que participo (porém nunca a tinha visto nas reuniões, nem em solenidades).
Continuei perguntando sobre o que ela tinha em mente, porém era uma ideia muito vaga e improvável da parte dela. Queria que o livro de poesias fosse traduzido e lançado no exterior porque acha que faria sucesso (alegava isso somente porque um casal de poetas estrangeiros elogiaram os poemas dela).
Expliquei como funcionava o esquema de publicação exterior e ressaltei a importância de desenvolver paralelamente a biografia nacional. Pedi inclusive que me enviasse poemas, textos e outras referências bibliográficas para que pudesse publicar e divulgar nas páginas da academia na qual eu também administro as páginas. E cadê que ela se importou em me responder?
Meus conselhos sempre são a nunca tentar construir uma casa pelo telhado e também a ter a humildade para absorver críticas construtivas.
Leo Vieira
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