No dia 30 de janeiro, sexta-feira, no Centro Cultural Joaquim Lavoura (Lavourão), em São Gonçalo, foi realizado o Dia do Quadrinho Nacional, celebrando esta arte que alcança várias idades e permanece por várias gerações.
No evento, organizado por Alexandre Martins (animador e quadrinista) tiveram revistas em quadrinhos para exposição e venda. Muitos artistas independentes compareceram e participaram, como Denis Melo, Gilberto Perez, Eberton Ferreira, Alberto Souza, Vinícius Guimarães, Lipe Diaz, entre outros.
No final, eu participei com a palestra sobre licenciamento, onde apresentei 5 exemplos de adaptações de gibi que foram ramificadas para brinquedos e desenhos animados nos Estados Unidos e também 5 exemplos de personalidades nacionais que viraram gibis e suas versões ilustradas foram adaptadas para brinquedos e discos.
Também foram mostrados 5 gibis de super-heróis nacionais que foram lançados paralelamente para a TV.
O mercado de entretenimento infantil também não ficou de fora e conhecemos 8 gibis de personalidades da televisão que também ilustraram páginas coloridas e de quebra, ganharam brinquedos e produtos, rendendo bons lucros para os seus proprietários e licenciadores. A palestra foi finalizada com 2 exemplos atuais nacionais que também estão dando certo nesta empreitada.
Fiquei satisfeito em ver que o quadrinho nacional está sendo reavivado aos poucos. No mesmo dia também foi fundada a ABRAHQ (Academia Brasileira de Histórias em Quadrinhos), no Rio de Janeiro. Espero que haja mesmo muitos projetos e atividades envolvendo a turma.
Leo Vieira
2 respostas
Oi Leo,
Quando era mais nova, meu passatempo predileto eram os quadrinhos. Devo admitir que hoje, mais velha, não os leio com tanta frequencia mas é incrível saber que eles ainda tem o merecimento necessário e que principalmente, ainda é um assunto de atenção.
Adorei o post!
Abraços,
http://www.teens-books.com/
Muito obrigado, TB. Infelizmente, o quadrinho no Brasil ficou muito voltado para a Turma da Mônica e alguns de Super-Heróis, além de mangás. Mas em alguns territórios, existe público adulto com tema bastante diversificado, que acompanham quadrinhos como se fossem novelas. Quem sabe essa fase não vem para nosso país?
Grande abraço,
Leo Vieira.