Leo Vieira: Piratearam a Obra?!

De vez em quando essa polêmica aparece, abalando alguns autores e até dando certa preocupação para algumas editoras. Várias vezes li postagens de autores reclamando publicamente quando descobrem que o PDF de algum livro foi parar em blogs para download ou até pior, quando é comercializado clandestinamente em site estrangeiro de download. O que fazer então diante dessa situação?
Ter um livro pirateado não é o fim do mundo nem para você e tão pouco para a editora. Todo livro que alcança popularidade corre esse risco. E quando isso acontece, não significa que as vendas irão despencar. Em algumas situações, acontece até mesmo o inverso.
Lembre-se que o leitor precisa de alternativas para ler o seu livro. O PDF acaba
sendo uma delas. Se a editora não se importar, disponibilize mesmo.

Eu também estarei disponibilizando vários livros e gibis grátis. Isso acaba se tornando um medidor de investimento. E nunca deixe de investir na qualidade e visual de suas obras.

Leo Vieira


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® Leo Vieira- Direitos Reservados

11 respostas

  1. Olá,
    Acho que disponibilizar a obra gratuitamente, muitas vezes, é um ato de amor ao seu trabalho, dando oportunidade que ele possa ser conhecido por mais pessoas. Mas piratear? Bom, sem o consentimento do autor, não concordo.
    Beijos.
    Memórias de Leitura – memorias-de-leitura.blogspot.com

  2. Olá Leo.
    É uma situação complicada mesmo. O autor quer lucrar som seu trabalho, mas infelizmente tem gente que não pode pagar o valor que o livro é vendido. Eu confesso já li livros em pdf, e isso fez com que eu comprasse a maioria deles depois que li.

    Blog Prefácio

  3. Olá
    Acho complicado isso. Alguns autores parceiros meus fazem algo que acho muito legal. Vez ou outra, eles disponibilizam algumas obras gratuitamente na Amazon por um tempo. Acho isso bem bacana, mas não acho legal disponibilizarem PDF para download sem permissão.
    Beijos

    Vidas em Preto e Branco 

  4. Oi, Inês! Realmente, piratear jamais! Quando publiquei o meu primeiro livro, ficava contrariado quando alguém perguntava se existia para download. Hoje eu penso que realmente devia ter feito isso antes. Afinal, havia interesse na leitura.
    Grande beijo!
    Leo Vieira.

  5. Obrigado pelo contato. A ideia do texto não é propagar a pirataria e sim facilitar o acesso às suas obras pessoais. O maior desafio do autor é ser lido pelo máximo de leitores possível. Por essa questão que desfiliei o meu livro da editora.
    Abraços,
    Leo Vieira.

  6. Oi, Sil. Vou dar um exemplo de "pirataria" do bem que deu certo. Walt Disney quando lançou o primeiro boneco do Mickey e da Minnie em 1930, houve um grande alvoroço comercial. Os bonecos ainda eram caros e muito procurados; porém ainda não existia demanda de produção, entre outros problemas comerciais. O Disney percebeu que o povo queria ter os bonecos em casa e ele viu que o mais importante era aumentar a popularidade de seu trabalho.
    Adivinha então o que ele fez? Vendeu uma revista com o molde do boneco. Assim todas as mamães e vovós podiam costurar os seus próprios Mickeys e Minnies para as crianças.
    E por uma questão de bom senso, nenhuma delas confeccionou e comercializou os bonecos clandestinamente.
    Grande beijo,
    Leo Vieira.

  7. Oi, Marco. É verdade. O ofício literário é muito ingrato e incerto. O que devemos fazer é nunca deixar de estudar e sempre fazer por onde para ser reconhecido e assim, despertar o interese alheio pelos nossos trabalhos.
    Grande abraço!
    Leo Vieira.

  8. Oi, Lary. Sem permissão, jamais! Tudo tem que partir do próprio autor. Também não acho legal o autor fazer isso quando se está com contrato com a editora. Por isso a auto-publicação te dá toda a liberdade.
    Grande beijo!
    Leo Vieira

  9. Oi Léo.

    Concordo com você quando diz que esse tipo de coisa pode alavancar as vendas. Veja, eu utilizo o site LeLivros que disponibiliza e-books doados a eles, mas para download grátis. Mas em compensação todos os e-books que baixei por lá e me apaixonei durante a leitura, depois acabei comprando os livros físicos para ter na minha estante. Então eu vejo o site como um investimento em futuras aquisições! hahahahaha.
    Bjoks da Gica.

    umaleitoraaquariana.blogspot.com

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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