Meu quarto dia na Bienal Internacional do Livro Rio

Dia 4 foi meu último dia na Bienal. Foi meio triste ir e saber que eu teria que sair mais cedo para não perder meu voo. Passei parte da manhã organizando minhas coisas, tentando enviar os livros comprados na mochila e cheguei no evento por volta das 13h.

Lá encontrei as pessoas que já considero minha turma: a Nina, do Psicose da Nina, a Raíssa, do O Outro Lado da Raposa e o Black, do Estante 42 e responsável pelas fotos com boa qualidade dessa postagem. Passamos um tempo tirando foto juntos no Café Literário, depois demos uma volta pelo espaço, como era uma segunda, teve passeio de escolas e estava cheio de crianças e adolescentes, nesses dias de semana é preciso ter paciência em dobro porque não é muito fácil lidar com esse público, eles têm muita energia para gastar e muitas vezes, a educação fica esquecida em casa.

Nina

Raíssa
Black

Também fomos na Sala de Imprensa, espaço para jornalistas e blogueiros e eu deixei alguns marcadores do blog por lá. Achei muito bacana que os blogueiros pudessem ter acesso a esse espaço, na Bienal de São Paulo não tivemos isso, mas também foi meio estranho, porque lá dentro havia uma hierarquização, os jornalistas, dentro da Sala de Imprensa, têm um espaço só para eles. Acho que se fosse para separar as categorias, poderiam ter destinado salas separadas então.
Registro feito pela Nina
O momento da despedida é sempre triste, mas apesar de ter que me despedir de todo mundo, estava muito grata por todas as experiências vividas lá, por todas os amigos virtuais que passaram para o real, por todas as pessoas que conheci, por todos os encontros, por todos os abraços, por todas as conversas, por ter dado tudo certo.
Foi muito importante para mim participar da Bienal do Rio, não só como blogueira, mas principalmente como pessoa apaixonada por livros e por leitura. Estou muito feliz por ter feito parte desta história e muito grata por todo mundo que fez parte da minha.

Confesso que pensei em não ir, afinal, para quê? O que eu ia fazer lá? Essas coisas necessitam de dinheiro, por que usar um dinheiro que eu posso economizar? Bem, as perguntas todas foram respondidas. A viagem valeu muito a pena e com certeza não me arrependo de ter ido, se pudesse teria ficado mais tempo, mas acho que soube aproveitar cada minuto. Só uma palavra para expressar o que estou sentindo: gratidão.

6 respostas

  1. OI, Mari!
    Eu achei ótima a sua postagem! Pena que eu moro tão distante de Rio e São Paulo, que já tem uma certa experiência com a organização de Bienais. Eu acho que eu me perderia por esses espaços e esqueceria do mundo lá fora… kkkkkk.
    Muito bom também poder encontrar outras pessoas que têm seus blogs e partilham sobre livros e leituras! Grande abraço, minha amiga!
    Drica.

  2. Ooi!
    Eu fiquei só acompanhando as fotos da Bienal que o pessoal estava postando e babando. Hahaha Pelas fotos, foi um arraso! Pena que não consegui ir, por ser em outro estado.

  3. Maria… Nossa, nem sei o que dizer. Foi incrível encontrar você novamente e de novo em uma evento tão especial, que tem tanto a ver com a gente. Sempre que lembro da sua empolgação quando chegou, quando ainda estávamos no carro saindo do aeroporto. Foi contagiante! Fico muito feliz de ter compartilhado com você alguns desses momentos e nas próximas Bienais você já sabe quem procurar heim?!

    Psicose da Nina | Instagram
    Colunista no Estante Diagonal

  4. a bienal é maravilhosa, né?! todo ano de bienal a ansiedade bate forte e quando eu to la é tao cansativo que nem penso em voltar, mas no ultimo dia estamos bem triste por ter acabado

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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