Meu segundo dia na Bienal Internacional do Livro do Rio

Da esquerda para a direita: Jéssica, eu e Letícia
Dia 02 fui para a Bienal acompanhada da Letícia Delicor, do blog Lê Lendo Lido e da Jéssica Lauermann. Chegamos por volta das 10h30 e nos espantamos com o tamanho da fila, que estava dando voltas e mais voltas. Apesar de ter alguns funcionários dando informações e tentando organizar as filas, estava um pouco bagunçado e desorganizado, uma vez que as filas para compra de bilhete, entrada e credenciamento se confundiam e não dava para saber qual era qual. Pessoas cortando fila foi algo recorrente. Depois da saga de uma hora em pé na fila imensa, finalmente conseguimos entrar por volta das 11h30. 

Isso é uma fila, acredite

Dentro estava muito lotado, o que dificultava um pouco a caminhada pelos corredores e estandes, mas se por um lado o estar cheio foi algo que tornou a experiência mais desgastante e cansativa, por outro, foi motivo de alegria e esperança ver que as pessoas estão consumindo literatura, comprando livros, interagindo com os autores nacionais.
Nesse dia fui conhecer o pavilhão verde, onde estava o estande da Amazon, um dos parceiros na realização do 6º Encontro de Booktubers e local onde se retirava uma pulseira para participar da Bienight, evento dentro da programação do Encontro de Booktubers.
Nesse pavilhão também estavam o estande da editora Expressão Popular, que além dos livros, achei os preços bem convidativos e da editora Malê, que tem em seu catálogo nomes como Conceição Evaristo, Cristiane Sobral e Fábio Kabral.
Conheci pessoalmente a Aline (@alineroid), uma amiga que acompanho pelo Instagram. Apesar do nosso cansaço, andamos mais um pouco, conversamos, sentamos na grama para descansar e visitamos o estande da Livraria Travessa.
Também conheci pessoalmente a Gisele Campos, esposa do nosso autor parceiro, Lucinei M. Campos. É tão bom quando as amizades do virtual são transpostas para o real.
Por volta das 20h começou a Bienight, que, com apresentação do Victor Almeida, Paulo Ratz e Karine Leôncio, aconteceu no Auditório Madureira. Consistiu, num primeiro momento, em um painel de discussão sobre “A Influência do Público Jovem na Literatura Contemporânea” com representantes das editoras Plataforma 21, Seguinte e Globo Alt e mediação da Mayra, do canal All About That Book. Depois, teve um painel sobre representatividade na literatura com o Victor Martins, a Duds Saldanha e a Bárbara Morais, com mediação da Thereza Andrada. Além disso, houve distribuição de marcadores, sorteio de livros e sorteio de um Kindle Paperwhite! Dá para acreditar!? Melhor sorteio! E para minha surpresa, eu fui um das sorteadas e ganhei o livro “Estamos bem”, da Nina LaCour, que nem tinha chegado nas livrarias ainda.
Tinha passado o dia todo tentando decidir se ia ou não na Bienigth, ainda bem que decidi por ir.

6 respostas

  1. Só em saber que a Bienal está com tantas pessoas presentes, já é algo que nos alegra e muito , isso é um sinal de que os brasileiros estão cada consumindo livros, os lendo e isso é super positivo. Muito bacana o seu relato sobre a Bienal deste ano.

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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