Museu do Amanhã

No dia 17 de dezembro de 2015 foi inaugurado o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, sendo aberto para o público no dia 19. Nesse primeiro dia ficou aberto das 10h da manhã de sábado até às 18h de domingo, com entrada gratuita para todas as pessoas.
No dia 20 de dezembro fui com uma amiga conhecer o Museu. Chegamos por volta das 10h15 e ficamos na fila para entrar por cerca de uma hora. Como não díspunhamos de muito tempo (porque eu voltaria para São Paulo de tarde) e todas as exposições estavam com filas enormes, não pudemos ver todas.


Primeiro fomos no Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA). Não tinha fila para entrar, mas lá dentro estava bastante cheio e difícil de se movimentar. Umas das coisas que tem nesse Laboratório é uma oficina participativa para se construir luminárias de papel a partir de fotocópias, que recebe o nome de Copylight Factory. Além dessa oficina há também uma exposição chamada Free Beer, com uma receita de como fazer cerveja.

Luminárias de papel.

Depois fomos para uma fila para ver algo que levava o nome de Perimetral. A fila estava grande, demorou bastante para andar, mas tinha uma funcionária que passou explicando um pouco do que encontraríamos dentro da sala e nos deu a informação de que lá se exibia alguns mini-filmes de duração de oito minutos (o que explicou o motivo da fila demorar tanto para andar). Já dentro, vimos as transformações que a área hoje ocupada pelo Museu passou. Foi uma experiência bastante sensorial.

Queríamos muito ver de perto o globo de LED, que fica no andar de cima. Pegamos uma fila para subir as escadas e estavámos bastante animadas, mas quando chegamos lá em cima, nos deparamos com mais uma fila quilométrica. Foi tão brochante! Decidimos que veríamos as outras instalações e deixaríamos essa para uma próxima oportunidade.


Nessa parte de cima as instalações são mais voltadas para a reflexão acerca das mudanças climáticas e dos impactos que estamos causando no planeta, para isso, conta com jogos interativos e instalações lúdicas.

Me alegrou muito ver pessoas de diferentes clases sociais nas filas. Me agrada essa democratização da cultura e do acesso a ela. Os sorrisos de orgulho das pessoas mais humildes me provocou algumas sensações: alegria no coração e arrepio na pele. Que a cultura seja cada vez mais democratizada e acessada por todos.

Saímos do Museu por volta das 13h20. Foi uma experiência muito boa, realmente vale a visita. Só sugiro que deixem passar um pouco mais o frenesi da inauguração, que talvez não se perderá tanto tempo em filas.
Curiosidades:
-O Museu foi projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava;
– A escultura metálica que está instalada no espelho d’água, em frente a Baía de Guanabara, é uma estrela de 20 pontas e seis metrôs de diâmetro, que recebe o nome de Puffed Star II e foi feita pelo artista norte-americano Frank Stella.
– O terreno está estabilizado à beira do mar por 30 mil metros de pilares.

Puffed Star II
Me ignorem, apreciem a paisagem.

Enderço: Praça Mauá, 1. Centro, RJ.
Fucionamento: 10h às 18h (de 02 de janeiro até 21 de fevereiro de 2016 o funcionamento será das 12h às 19h)
Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Para mais informações, acesse o site do Museu aqui.

7 respostas

  1. :O Você estava no rio??

    E nossa, que coragem a sua de enfrentar a fila (rs). Mas entendo, afinal, eu tenho o ano inteiro ainda pela frente para ir. Espero que tenha gostado da cidade maravilhosa!

    lembranças de uma paulista que mora no Rio 😉

    beijos

  2. Oie Maria =)

    Pelas fotos e reportagens que vi esse museu deve ser maravilhoso! Pena que moro no interior de São Paulo, o que torna meio difícil eu conhece-lo, mas quem sabe um dia não é?

    Beijos;***

    Ane Reis.
    mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias…
    @mydearlibrary

  3. Oi, Maria!
    Que legal a sua visita, eu ainda quero ir pro rio e visitar o museu, mas vou esperar um pouco ainda, acho que com o tempo ele deixa de ser novidade e passa a ter menos filas, imagino que assim eu poderei aproveitar mais já que não brocharei com as filas quilométricas, assim como você hahaha
    Beijoss
    http://www.vidaemmarte.com.br

  4. Oi, Maria!! Eu moro aqui no RJ e estava combinando com uma amiga de ir no Museu do Amanhã, mas preferimos esperar passar todo esse frenesi da inauguração. A campanha que eles têm feito pra divulgar o museu por aqui é bem grande, por isso a lotação. Espero poder visitá-lo em breve. Um beijo!! =)
    Thaís na Cidade

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

R$ 5.829/mês 72%

Participe do Clube Impressões

Clube de leitura online que tem como proposta ler e suscitar discussões sobre obras de ficção que abordam assuntos como raça, gênero e classe, promovendo o pensamento crítico sobre a realidade de grupos minorizados.