Dom Quixote de La Mancha era um lunático que se achava um cavaleiro andante, desbravando um pseudo-heroísmo combatendo perigos imaginários.
Profissionais malucos, que adoram sofismar desafios sem provas existem em todos os segmentos, inclusive literários. Isso porque uma mentira precisa ser reforçada, compartilhando com outros, até fazer o próprio falsário acreditar no seu próprio boato e assim, viver de sua biografia fantasiosa em seu mundo ilusório.
E quando a casa começa a cair, junto com a máscara e a reputação, ele começa a se refugiar em uma época em que ele supostamente foi mais famoso, rebuscando momentos, premiações e reconhecimentos inexistentes.
Também já vi muitos exemplos de ex-artistas e até mesmo pregações pastorais surreais, com história de fazer inveja a qualquer imperador de conto de fadas.
Sempre que for compartilhar uma atividade cultural com um mitomaníaco literário, pesquise sempre a biografia e referências. Não fique conivente dos erros dos outros, nem mesmo dê corda para loucuras alheias. Senão você nem será o Sancho Pança e sim o Rocinante (o cavalo do D. Quixote).
Leo Vieira
6 respostas
Este comentário foi removido pelo autor.
Oiiiii
Adoro os textos do Léo, que me fazem ficar mais inteligente hahaha
Beijos
Meu Meio Devaneio
Obrigado, Soraya. Grande beijo.
Leo Vieira
Adorei esse texto. Ótimo e inteligente, já que quase ninguém pesquisa e escreve sobre isso…
http://pequeninabiblioteca.blogspot.com.br/
Que texto bacana! Muito inteligente <33! AMEI.
memorias-de-leitura.blogspot.com
Muito legal o texto. Também estou começando a duvidar de quem eu leio!
Parabéns.
beijos
Bia – Livro do dia