Resenha “O Grande Gatsby”- Francis Scott Fitzgerald


A história toda é narrada por Nick Carraway, que era vizinho de Gatsby e sempre ficava fascinado pelas grandes festas que seu vizinho dava. Não só as festas eram motivo de fascinação, mas também toda riqueza e poder que Gatsby possuía.
Separado por uma baía, do outro lado se encontrava a casa de sua prima Daisy Buchanan, casada com Tom Buchanan e mãe de uma garotinha de três anos. Na primeira visita que Nick faz para sua prima, conhece Miss Baker. uma famosa jogadora de tênis, que tem um papel importante no livro.
Um dia, Nick recebeu um convite para ir em uma das festas de Gatsby e quão surpreso ficou ao perceber que somente ele havia recebido um convite, as outras pessoas simplesmente iam as festas, muitas vezes sem nem mesmo serem convidadas. Foi nesse dia que Nick e Gatsby se conhecerm pessoalmente e a partir daí, passar a ser ver com certa frequência.
Quando Nick conhece Gatsby mais à fundo, seu caráter é posta à prova porque Gatsby pede que ele o ajude com algo e lhe conta a história de sua vida. De como ficou rico e que no passado teve um grande amor, mas que por ter ido servir na guerra e por conta de suas diferenças de classe, ele precisou se afastar, mas, no entanto, nunca a esqueceu. E contou que dava essas festas grandiosas, com a esperança de que um dia ela aparecesse em alguma. E para maior surpresa de Nick, Gatsby revelou que essa mulher, o amor de sua vida, era Daisy, a prima de Nick.
O livro é um emaranhado de histórias que se cruzam, tudo que acontece não é por acas e no final tudo se encaixa, provando que a vida é feita de coincidências.
Nick narra tudo com uma riqueza de detalhes impressionante e usando uma linguagem formal que nos permite ter uma imagem bem clara de tudo.
O livro também é de um enorme valor histórico, pois seu contexto de passa nos anos 1920, quando o Estados Unidos estava em ascensão, a época do jazz e da , da Lei Seca, que ao invés de diminuir o consumo e produção da bebida alcoólica, fez aumentar.
É uma história triste, extremante trise e revoltante. Mas também é uma história de amizade e de reflexão. Nos faz pensar se a verdadeira amizade existe ou se o que temos é uma amizade de conveniência. Com Gatsby foi assim,quando ele mais precisou, não apareceu ninguém e Nick foi o único que permaneceu até o fim.

6 respostas

  1. Olá Maria, tudo bem?

    O Grande Gatsby está na minha lista de leituras de clássicos já faz algum tempo. Coloquei como meta para ler agora em 2014. Estava meio receosa de achar a história lenta, mas a sua resenha me abriu os olhos.

    Beijos
    aquelaborralheira.blogspot.com.br

  2. Olá!
    Sempre ouço falar desse livro, afinal ele é um clássico!
    Mas ainda não tive a oportunidade de ler, fico sempre com um pé atrás com clássicos, porque alguns que li não entendi muito bem a história por causa da linguagem mais antiga, como por exemplo O Morro dos Ventos Uivantes.
    De qualquer forma, está na minha lista de livros para tentar ler, quem sabe esse ano eu consiga fazer a leitura.

    Um beijo
    Rayssa
    http://diariosdleitura.blogspot.com.br/

  3. Gostei muito desse livro quando o li uns dois anos atrás, a linguagem do Fitzgerald era tão polida e bem construída, e a história é, como dizem, um retrato perfeito da década de 20 nos EUA. Mas, não sei por que, não senti vontade de ler mais nada dele. Os livros do Fitzgerald simplesmente não me pegaram da mesma maneira que os do Hemingway (seu amigo contemporâneo e, de certa forma, rival).

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Maria Ferreira

Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo. 

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