No ano passado, a pandemia afetou muito meu ritmo de leitura, e apesar desse ano ainda não termos nos livrado completamente do coronavírus, senti que o surgimento da vacina deu um ânimo maior para que eu me sentisse minimamente segura para conseguir sair de casa e experimentar outros lugares para ler, como as praças e parques do bairro. E poder ler fora dos ares caseiros com certeza fez com que as leituras rendessem. Assim, nesse ano de 2021 li mais livros do que no ano anterior, muitos devido ao trabalho, aos projetos e outros por pura curiosidade.
Confira a lista de melhores leituras do ano que já divulguei aqui no site.
Se quiser saber quais livros li nos anos anteriores, clique aqui.
2 – Um feminismo decolonial, Françoise Vergès
3 – A dança da água, Ta-Nehisi Coates
4 – Filhos de virtude e vingança, Tomi Adeyemi
6 – Um preto de classe média, Cardoso de Lima
7 – Cartas para Martin, Nic Stone
8 – O olho mais azul, Toni Morrison
9 – Água de Barrela, Eliane Alves Cruz
11 – A des-educação do negro, Carter Godwin Woodson
12 – Casta: As origens de nosso mal-estar, Isabel Wilkerson
14 – À cor da pele, Jonh Vercher
15 – Se Deus me chamar não vou, Mariana Salomão Carrara
16 – Gameleira-branca, Sofia Aroeira
17 – Suki e a Ilha do Horizonte, Carla Liguori e Pedro Menezes
18 – Torto arado, Itamar Vieira Junior
19 – O tempo das cores, Débora Thomé
20 – Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkis Reid
21 – Blackout: O amor também brilha no escuro, Várias autoras
22 – O bebê é meu, Oyinkan Braitwaite
23 – Espere até me ver de coroa, Leah Johnson
24 – A menina que nasceu sem cor, Midria Pereira da Silva
25 – Edith e a velha sentada, Lázaro Ramos
26 – A mulher que pariu um peixe, Rai Soares
27 – O silêncio que a chuva traz, Marlon Souza
28 – Lugares de origem, Ailton Krenak e Yussef Campos
29 – A outra garota negra, Zakiya Dalila Harris
30 – Trabalho doméstico, Juliana Teixeira
31 – Labirinto, Mariana Brecht
32 – Porco de raça, Bruno Ribeiro
33 – Uma História feita de histórias: Personalidades negras invisibilizadas da História do Brasil, Vários autores
34 – O enegrecer psicopedagógico: Um mergulho ancestral, Clarissa Brito
35 – Pretos, Prussianos, Índios e Caipiras: Culturas e identidades, memórias e invisibilidades históricas nos arredores da cidade de São Paulo. Séculos XVIII ao XXI, Salloma Salomão
36 – Roube como um artista: 10 dicas sobre criatividade, Austin Kleon
37 – Mostre seu trabalho: 10 maneiras de compartilhar a sua criatividade e ser descoberto, Austin Kleon
Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo.
Clube de leitura online que tem como proposta ler e suscitar discussões sobre obras de ficção que abordam assuntos como raça, gênero e classe, promovendo o pensamento crítico sobre a realidade de grupos minorizados.
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