
“Uma melodia de sombras e ruínas”, fantasia envolvente de Roseanne A. Brown
Uma melodia de sombras e ruínas é o primeiro livro de uma duologia escrita por Roseanne A. Brown. O livro traz como protagonistas Malik e Karina.
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Uma melodia de sombras e ruínas é o primeiro livro de uma duologia escrita por Roseanne A. Brown. O livro traz como protagonistas Malik e Karina.
Água funda (Editora 34) é, sem dúvida alguma, um dos romances mais importantes da literatura brasileira. Contudo, sabe-se lá por qual motivo, ainda não caiu nas graças nem do público nem da crítica. Sobretudo, quando pensamos que tanto no que tange a economia da obra — como veremos adiante —
Por meio da utilização mandingueira e malandra da palavra os autores Luiz Antonio Simas e Luiz Rufino constroem os ensaios sobre a elaboração da ciência encantada a partir da perspectiva que norteia a existência de Exu, sobretudo o que permeia o imaginário da divindade nas cosmovisões de África, trazido para
“Qualquer homem negro que ousa cuidar de sua vida interior, de sua alma, já está se recusando a ser uma vítima.” — bell hooks Voltar para casa, publicado no Brasil pela Companhia das Letras em 2016, é o décimo romance de Toni Morrison. A obra possui uma narrativa que gira
Poucas coisas nos tiram o chão como perder alguém que amamos para a morte. Evento esse que é capaz de influenciar de maneira imprevisível a nossa vida. E o luto, por mais que o imaginemos, jamais saberemos como será. Tema comum na literatura, é em Aos prantos no mercado (Editora
Sueli Carneiro, filósofa e ativista do movimento negro, publica sua tese como livro, ‘Dispositivo de racialidade’. Oferece uma profunda análise sobre raça e poder, complementando Foucault e abordando a realidade racial brasileira, destacando resistências contra o racismo através de entrevistas.
“Ficção Americana,” dirigida por Cord Jefferson, é uma sátira metalinguística que segue a vida complexa do escritor Thelonious Ellison e seu pseudônimo literário criado em resposta aos dramas familiares, falhas profissionais e pressões do mercado editorial. A obra adapta o romance “Erasure,” criticando representações estereotipadas e pejorativas de negros na mídia.
Um traço até você, de Olívia Pilar, acompanha Lina, jovem negra que almeja ser ilustradora, e seu romance com Elsa, ressaltando questões raciais e de identidade social.
“Maud Martha”, de Gwendolyn Brooks, é um retrato tocante da vida de uma jovem negra nos EUA, marcado por ironia e descrições vívidas. Enfrentando colorismo e sonhando com uma vida intelectual, a protagonista se desdobra em enfrentamentos sociais. Uma obra que interroga o racismo e a busca por reconhecimento, sendo um testemunho da existência negra no século XX.
“Uma carta tão longa”, de Mariama Bâ, é um romance epistolar que explora a vida de Ramatoulaye, uma senegalesa enfrentando dilemas femininos em meio à tradição e à modernidade. A protagonista relata, em carta à amiga Aïssatou, seu cotidiano e desafios como poligamia e opressão. As histórias pessoais refletem críticas sociais agudas e a importância da amizade, enquanto a autora se utiliza da narrativa para expressar suas próprias inquietações.
Maria Ferreira é uma mulher negra baiana. É criadora do Clube Impressões, o clube de leitura de livros de ficção do Impressões de Maria, e co-criadora e curadora do Clube Leituras Decoloniais, voltado para a leitura e compartilhamento de reflexões sobre decolonialidade. Também escreve poemas e tem um conto publicado no livro “Vozes Negras” (2019). É formada em Letras-Espanhol pela Universidade Federal de São Paulo. Seus principais interesses estão relacionados com temas que envolvem literatura, feminismo negro e decolonial e discussões sobre raça e gênero. Enxerga a literatura como uma ferramenta essencial para transformar o mundo.